Falo sério, meninos e meninas. Não só vi, mas também bati um papo com um ser extraterrestre.
Aconteceu nesta segunda-feira. Lá pelas três horas da madrugada, acordei, sem sono algum. Fui à cozinha, tomei um cafezinho e me debruçei sobre o parapeito da janela da área de serviço do meu apartamento.
O tempo estava nublado, anunciando chuva. De repente, um raio cortou o céu de Santos, onde moro atualmente, e veio direto sobre minha testa.
Para meu espanto, nesse momento, surgiu, à minha frente, um ser que nunca tinha visto antes. Era alto, mais de dois metros, tinha aparência angelical, mas sem contornos bem definidos.
“Não tenha medo”, ele me disse, sem que, o que parecia ser sua boca, se abrisse.
Assustado, trêmulo, perplexo, perguntei-lhe:
“Quem é você? De onde você vem? O que veio fazer aqui?”
Resposta mental:
“Meu nome, em seu idioma, seria algo como Dimitrius. Sou de Wasp-3, da constelação de Lira, e vim para provar que você não estão sozinhos no Universo e dizer-lhe que a Terra, tal como é, está próximo do fim. Isso ocorrerá por volta de 2012 de seu calendário, em razão de cataclismas naturais.”
Mais uma vez fixei meus olhos na estranha figura e disse para mim mesmo que estava sonhando.
Mais uma vez, ma minha mente, formou-se um frase:
“Se é ou não é um sonho, você decide.”
Perguntei a Dimitrius por que fui escolhido para falar com ele.
“Você sabe. Há muito tempo que você tem ese desejo. E o que você, terráqueos, querem com sinceridade absoluta, se materializa cedo ou tarde”.
Ocorreu-me questionar Dimitrius sobre a existência de Deus.
“Da forma como vocês o concebem é apenas uma fantasia religiosa. Uma maneira de amenizar muito de suas energias negativas. Digamos que Deus seja o DNA central de suas crenças ou um supercomputador que programou tudo o que acontece com vocês.
Eu queria saber mais, queria tirar centenas de dúvidas que me atormentam desde criança. Dimitrius enviou-me mais um pensamento:
“Ainda não é a hora. Voltarei em breve. Conversaremos mais. Por enquanto, aconselho-o a fazer pesquisas sobre antigas civilizações de seu planeta como os maias, os astecas, os celtas, os dogons, os egípcios, os babilônicos…”
Nao vi mais nada. O céu continuava nublado, mas, em seu lado oeste, reluzia uma pequena estrela.
Olhei para o relógio. Eram seis horas da manhã. Resolvi não voltar mais para a cama. Liguei meu PC e comecei a narrar o fenômeno.
É bom o leitor tomar ciência de que não ingiro bebida alcoólica faz 33 anos, não uso drogas, sou absolutamente lúcido. Quem me conhece, sabe que jamais inventaria uma negócio desses. Se fosse uma espécie de conto, eu o diria.
Até agora, estou me indagando se tudo não passou realmente de um sonho. Lembrei-me do que Dimitri me falou sobre a questão:
“Você decide”.
http://www.reporternet.jor.br/conversa-com-um-et/
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